Contagem de Corpos

sábado, 13 de setembro de 2008

 

Olá pessoal!

O último post aqui do Altar sobre os membros dos Guardiões da Prata deu o que falar. No espaço reservado aos comentários surgiu um pequeno fórum improvisado; o assunto em pauta era o altíssimo índice de PCs e NPCs mortos ao longo da campanha. Os motivos que levaram tantos aventureiros a destinos tão trágicos foram muitos. Alguns morreram porque seus respectivos jogadores tiveram que deixar o jogo, enquanto outros tombaram heroicamente em combate. Uns foram covardemente assassinados, e um número menor apenas bobeou ou provocou as pessoas erradas.


Aurelium (humano, mago) – o primeiro mago do grupo. Viu seu pai ser assassinado por uma perigosa assassina drow conhecida como Sussurro da Morte. Depois de algumas aventuras junto ao grupo, decidiu se aposentar por motivos desconhecidos. Recentemente, ao capturarem a assassina, descobriram ter sido ela a responsável pela morte do mago, que levava uma vida tranuila longe das aventuras.
Jogador: Saintclair

Dunka Maskil (humano, feiticeiro) - Esse era um feiticeiro natural de Lua Argêntea. Era abusado e tinha o dom de provocar a todos. Sempre foi alvo da antipatia de todo o grupo, até mesmo do paladino, a quem adorava desobedecer. Pereceu alvejado por uma saraivada de flechas, quando defendia as frágeis muralhas de madeira de Neve Morta, contra uma invasão de orcs. É um dos poucos personagens que não deixou saudades.
Jogador: Bruninho

Ramon Salazar (humano, guerreiro) – Juntou-se aos guardiões no inicio de suas aventuras. Era um homem cheio de si; vivia se gabando e colecionava auto-elogios. Sempre dizia que nunca errara na vida, exceto quando uma vez pensara ter errado. Costumava dizer também que só tinha um defeito: era arrogante, mas perdera essa falha e, então, passara a ser perfeito. Mesmo sendo megalomaníaco, era uma boa pessoa e era totalmente fiel a seus colegas. Durante uma epidemia de possessões demoníacas no templo de Selûne em Waterdeep, esse bravo lutador morreu devorado por um tanar´ri da espécie Vrock.
Jogador: NPC (André)

Gládio(humano, guerreiro) – Um guerreiro desagradável e provocador; nunca aceitava as decisões do grupo. Morreu devorado por um dragão branco logo nas primeiras aventuras. Esse era o personagem de um jogador que se mostrou um fiasco no grupo. Conseqüentemente, não foi mais convidado a jogar conosco. Por uma questão de ética o nome dele será mantida em sigilo.

Exos (humano, guerreiro) – Entrou no grupo com Gládio, e não durou muito mais que seu amigo. Morreu quando caiu de um precipício nas Montanhas Rauvin. Esse era o personagem de nosso querido amigo Leandro, que por problemas internos, não pode continuar jogando conosco. Uma pena.
Jogador: Leandro

Joseph (humano, clérigo de Mystra) – Junto a sua irmã Emanuelle, passou a aventurar-se com os Guardiões depois da morte de Ramon e Dunka. Esse sacerdote era um pacifista, e sempre discordava dos atos violentos de alguns membros do grupo. Era sábio, e seus conselhos eram levados em consideração por seus colegas. Morreu em sua casa, vítima de um misterioso assassino, até hoje não identificado.
Jogador: NPC (André)

Nanoc (bárbaro Utgarth) – Juntou-se a Agnus, Cassandra e Andreas logo nas primeiras jornadas. Depois de sua entrada no grupo, os heróis passaram a ser conhecidos como Guardiões da Prata. Rapidamente tornou-se o melhor amigo do paladino, e segundo em comando no grupo. Foi um homem honrado, e não tolerava atos de covardia(exceto os seus próprios, quando deparava-se com demônios). Era uma máquina de combate que só parava de atacar quando o inimigo estivesse morto. Como todo bom Utgarth, era impulsivo e não pensava muito antes de agir, metendo-se constantemente em confusão. Foi o protagonista tanto de eventos heróicos como também de situações cômicas. Embora fosse valente, sua coragem se esvaía quando se deparava com o sobrenatural (como aconteceu na profanação do templo de Selûne em Waterdeep). Encontrou seu fim em um complexo subterrâneo sob as areias quentes do deserto de Calim. Em um desesperado combate contra uma turba de Bodaks, o poderoso bárbaro tombou, vítima do olhar mortífero dos monstros. De todos os ex-membros da equipe, talvez seja o que mais faz falta à equipe.
Jogador: Nilo

Andreas Passoleve (halfling, ladino) – Esse pequeno ladrão fez parte da equipe original. Amigo de longa data da misteriosa Cassandra, sempre a protegia, e dava sua vida por ela. Tinha o temperamento de uma criança, e freqüentemente pregava peças em todos os colegas (especialmente em Nanoc e Agnus). Não temia nada e tinha uma curiosidade incontrolável que freqüentemente colocava seus colegas em sérios apuros. Mas sempre era perdoado, quando fazia uma expressão triste e pedia desculpas. Amava todos na equipe, mas respeitava apenas alguns. Era muito habilidoso da arte de xingar e conhecia mais palavrões que o mais imundo bêbado de taverna. Sua vivência e experiência eram camufladas por seu rosto infantil. Costumava viajar nos ombros no gigantesco Nanoc. Encontrou seu fim no combate contra os bodak no subterrânio do Deserto Calim.
Jogador: NPC (André)

Emanuele (humana, maga) – Essa belíssima jovem nascida em Halruaa foi treinada nas artes arcanas nas melhores academias de magia de sua poderosa terra natal. Tão inteligente quanto bela, essa jovem arcana era dona de um temperamento explosivo e impulsivo. Não hesitava em conjurar magias letais frente a menor oposição. Sempre descordava de Agnus, embora respeitasse suas decisões. Ligou-se romanticamente ao elfo arqueiro Corem, a quem amava e protegia. Morreu em um combate contra outra maga, a aliada do vilão Pólux: Aurora Snow.
Jogador: NPC (André)

Barrabás (humano, guerreiro) – Este obeso, mas poderoso guerreiro não era um homem muito inteligente. Juntou-se ao time graças a sua incrível força bruta. Falava alto e chamava todos de “meu querido”. Tinha uma aparência amedrontadora: alto, gordo, careca e vesgo. Contrastando com seu horrível aspecto, Barrabás era dono de um humor ingênuo, e também dotado de um grande coração. Morreu em um feroz combate contra um dragão verde, na selvagem Península de Chult.
Jogador: NPC (André)

Nicholas (humano, guerreiro) – Este hábil lutador se considerava um justiceiro, mas tinha uma noção distorcida de justiça. Não hesitava em torturar para conseguir informações importantes. Assim como Barrabás, morreu vítima do Dragão Verde, nas selvas de Chult.
Jogador:NPC (André)

Corem (elfo, ranger-guerreiro) – Este esguio elfo era um exímio arqueiro e um habilidoso espadachim. Suas precisas flechas somaram muito à ofensiva do grupo. Muito esperto e de língua afiada, adorava provocar Barrabás, tirando-o freqüentemente do sério. Graças a seus feitos, tornou-se um Harpista. Apaixonou-se por Emanuele, a maga do grupo. Desde que presenciou a morte de sua amada, nunca mais foi o mesmo: sua personalidade tornou-se mais fria e traços de egoísmo passaram a fazer parte de seu caráter. Foi mais um que tombou no trágico combate contra o dragão verde em Chult. Todos os membros do grupo sentem a sua ausência, e seu nome é freqüentemente citado nas conversas.
Jogador: Bruninho

Fenrir (elfo, druida de Silvanus) – Esse misterioso druida era dono de um terrível poder, que salvou a pele de todos inúmeras vezes. Assim como Corem, foi convidado a se tornar um Harpista. Fenrir era um elfo de poucas palavras, mas de grande valia para os Guardiões. Morreu assassinado pela jovem e cruel maga Aurora Snow, no trágico evento conhecido como “Massacre de Neve Morta”.
Jogador: Pedro

Estão faltando alguns que me escapam da memória no momento.

4 comentários:

Anônimo disse...

He chega até ser engraçado,como um jogador sente tanta falta de um personagem??pois é eu sinto .

com certeza de longe o melhor!!ele tinha tudo de mim e tudo que eu sonhava em ser.so o cotona sabe o quanto me segurei para nao implorar para ele voltar e penso que um dia jogarei com ele de novo .


sei tambem que o proprio andre adorava o nanoc realmente interpretar um personagem com tantas características e mantelas ate o fim nao é facil .

quem sabe o mestre um dia faça uma aventura solo pra ver se ele volta ....afinal o que ha de melhor no nosso mundo de jogo é a fabulosa magia que nos cerca

Anônimo disse...

Memorias....

O som da trombeta ecoava nos campos cobertos pela neve acizentada da espinha do mundo.

O povo contemplava a chegada de um novo rei Utgarth .

Violência demasiada, tortura crueldade era sua pregaçao de liderança .

Deixei para traz tudo aquilo que amava .Minha doce e querida irma que hoje é casada com um bravo guerreiro.
Meu velho e amado pai que me ensinou a ser o homem que me tornei .

mas aprendi a amar outras pessoas tambem .Meu bom amigo Agnos que sonha em mudar o mundo com suas palavras bonitas e determinação de um deus.
meu pequenino amigo Andreas que me faz rir e quando me provoca me faz riri mais um pouco.
A linda cassandra que um dia fara o palada feliz,me deu o maior presente de todos ,o dom da escrita ...tremulas mas minhas

Meus filhos e minha linda esposa helena que e tao devotada a mim e a sêlune .

Eles me dão força para continuar a lutar e um dia devolver a paz que meus queridos irmãos Utgarth merecem ter .

Nanoc Thorneael

Italo disse...

Nossa, André, a sua lista é longa hein? No jogo Unreal, você ouviria a mensagem "Unstoppable!"

Engraçado como alguns dos personagens têm apenas algumas linhas escritas e o Nanoc "toma" quase uma página toda. hehehehe.

Me parece que o halfling e o bárbaro formavam uma dupla e tanto. Sei lá, eu não joguei com vocês, mas eu consigo entender geral a saudade que os jogadores (e o mestre) devem ter de alguns personagens. E de outros não. hehehe.

Ah, e não podia deixar de dizer que o testemunho do Nanoc aí em cima é de fazer qualquer um chorar.

Parabéns ao mestre e aos jogadores pela ótima história que criaram juntos e pelos personagens memoráveis.

Abraços.

André Carvalho disse...

Valeu grande Italo! muito obrigado pelos elogios!!!!

Vc tem razão!O Nanoc e o Andreas faziam uma dupla e tanto! As vezes eu me arrependo de tê-los deixado morrer, mas fazer o que né? Culpa dos dados... :(

O Nanoc foi memorável mesmo! O Nilo nasceu pra jogar com bárbaro. Muito bom!

Inté pessoal!