Próxima Jogatina

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

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Olá Guardiões da Prata!

Estou querendo marcar um jogo pra esse final de semana. Mas se rolar, temos que dar um jeito de ser uma aventura grande, e realmente épica. Nosso encontro anterior tinha tudo pra ser épico, mas não rolou. Vamos tentar remediar isso no próximo.

Como quero que todos comparecam, não vou definir a data ainda, deixando apenas a sugestão de ser no final de semana. Assim fica mais fácil combinar uma data em que todos estejam disponíveis.

Caso estejam disponíveis nesse final de semana, escrevam nos comentários desse post, o dia e a hora que for melhor para todos. Ou me liguem pra marcar. Pode ser dia 5, 6 ou 7 de dezembro, sendo que dia 5 eu não aconselho, pois trabalho até as 17:00 e a aventura não renderia nada.

Um abraço a todos.

Mais Fotos da Jogatina de Outubro

sábado, 29 de novembro de 2008

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Olá selunitas!


A pedido de nosso ilustre amigo Nilo, o Altar disponibiliza fotos inéditas do encontro que rolou aqui no meu humilde lar no mês passado. (Nota: O Nilo é mestre em fazer caras engraçadas)
Bateu uma vontade de jogar, mas também bateu uma preguiça...












Backgounds parte III - Lycia Flori ´art

terça-feira, 18 de novembro de 2008

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Olá amigos!

Depois de mais um hiato (culpa da faculdade e do trabalho), o Altar de Selûne se redime de sua ausência disponibilizando pra vocês a história do misterioso Lycia. Finalmente os segredos por trás dessa figura incógnita serão revelados.

Lycia tem sem dúvida o passado mais negro e doentio de todos aqueles que já passaram pelo grupo - mais até que os vilões Pólux e Aurora Snow juntos.

Parabéns ao meu grande amigo e colega de turma, Roberto César, que emprestou bastante de seu próprio estilo de vida ao seu personagem. A mente perversa de meu amigo trouxe tamanha depravação ao Lycia, que não pude evitar de lembrar do conto "O Gato Preto", de Edgar Alan Poe.

Chega de conversa. Curtam a depravada vida do até então incógnito e introspectivo guerreiro dos Guardiões da Prata: Lycia.

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Vida Longa à Morte


Nascido há 36 invernos (1.338 C.V) o guerreiro Lycia Flori´art(1) têm como torrão natal Águas Profundas. Seus pais e tutores, Voto e Umbehla, sacerdotes de Myrkul, morreram na batalha entre fiéis de Mystra e o deus da morte, no mesmo dia em que Midnight, com a deusa da Magia encarnada em seu corpo, destruiu com Desintegração a divindade. Lycia, então seguidor de Myrkul viu no sopé do Monte Águas Profundas à morte do deus e o pó do seu corpo se espalhar pelos ares. A morte dos pais veio seguida, pelas mãos de Adon, um clérigo devoto de Mystra.


Lycia possui um tenebroso passado. Participava de rituais de morte e masoquismo na igreja do deus localizada em "Undermountain". Sujeitava-se a horrores extremos e ações deploráveis. Ele deflorava moças virgens e oferecia suas vidas e sangue ao deus da morte. Matava mulheres prenhes e ilibadas. Invadia lares e roubava dos berços recém-nascidos – muita das vezes os infantes apareciam na porta dos lares onde foram roubados, sem o cérebro, pois que ele também praticava o canibalismo. Com sarcasmo participava ainda do enterro de algumas suas vítimas, isto quando ele mesmo não as enterrava – dentro ou fora da hora de serviço (Lycia era o coveiro da Cidade dos mortos!). Praticava tais e outras ações em maioria das vezes na periferia rural de Águas Profundas junto a um grupo de seguidores fanáticos. Eram seguidores de Bane e Bhaal, numa apologia às ações do "Dark Trio".


O seguidor do deus da morte, na atitude que julga a mais extrema, sujeitou-se a ser enterrado nu e vivo num dos feriados religiosos, como uma iniciação. Por cinco dias esteve um palmo abaixo da terra. Apesar de todas estas atitudes de derradeira vilania, sempre foram reservados e discretos, especialmente Lycia. Ainda nos dias atuais a milícia de Águas Profundas ainda busca saber quem são aqueles malfeitores, pois que jamais deixaram pistas. Foram oferecidas recompensas em panfletos por toda a cidade, e alguns destes ainda podem ser vistos em algum poste esporádico da cidade.


Do grupo que praticava estas ações, apesar de toda a vilania, havia uma grande amizade entre eles, aqueles apólogos do Dark Trio – Lycia, guerreiro de Myrkul, Crevel(2), feiticeiro de Bhaal e Mayhem (3), guerreiro-sacerdote de Bane. Perversos, não havia maior prazer do que realizar suas ações e irem se divertir na mais periférica das tavernas e praticarem orgias com meretrizes da mais baixa estirpe, sexualmente tão perversas quanto eles. Tão discretos eram que não faziam amizade com ninguém mais. Viviam paralelamente ao mundo e compartilhavam duma mesma fria realidade.


Numa destas noites de orgia uma das meretrizes acabou enforcada, dir-se-ia por culpa de Crevel, pois que o nó que a enlaçava ele não conseguiu desatar, tão bêbado estava - aliás, todos demasiadamente ébrios. As outras putas, assustadas, gritavam histéricas. Mayhem, o mais impetuoso dos três, acabou por matá-las na pretensão de não chamarem a atenção, mas pouco adiantou – o berredo foi notado pelos freqüentadores.


Houve discussão entre Mayhem e Crevel. Embolaram-se em socos e pontapés, mas a briga encrudeleceu e o seguidor de Bane mataria o amigo se Lycia não interviesse atravessando a espada no pescoço do banita.


Crevel, que não aceitou a intervenção do companheiro, fez menção de partir para o ataque, mas a porta do quarto onde gozo e sangue se espalhavam densamente pelo soalho encardido estava prestes a ser arrombada. A milícia havia sido chamada ante a gritaria toda, agora emudecida.


Lycia e Crevel entreolharam-se. Aquele entendeu que fugiriam dali, portanto pulou da janela do segundo andar e torceu o tornozelo. Crevel, na verdade, pensara em ficar – a grande quantidade de lótus negra usada certamente lhe afetara as reações – e, inerte, viu Lycia escapulir feito um gato. Sentiu-se traído. A porta fora arrombada. Eram três guardas que depois de tomarem alguns ébrios, porém furiosos e descontrolados sopapos, prenderam-no enfim. Crevel assumiu toda a culpa para si, não denunciou ou sequer mencionou o amigo Lycia, e lamentou a morte de Mayhem. Fora preso e seu único pedido foi ver ao menos o amigo ser incinerado – incineração tal feita por Lycia, o Coveiro.


Terminava assim as ações da Tríade Negra. Lycia jamais esquecera o último olhar lacrimejado que Crevel o fitou após a cremação – um misto algo como vingança, adeus, decepção, tristeza, uma verdadeira lança banhada com uma lágrima venenosa de rancor e maldade pura. A ética de Lycia desmoronou e ainda hoje se martiriza por não ter-se entregado. Crevel também não olvidou da covardia do ex-companheiro, e seu vil rancor não esmoreceu mesmo com o passar dos anos em sua cela a mais podre.


Lycia ainda continuou a trabalhar como coveiro. Realizava alguns trabalhos para a igreja, mas agora sem vontade ou paixão, e, por incrível que pareça agora sim se tornava sombrio, triste, antes de tudo, afetado por um arrependimento que só não desvanecia por causa da abstinência de tomar outra opção – inércia malograda.


Veio o Tempo das Perturbações. Seus pais morreram. A igreja fora destruída. Lycia se extenuara de enterrar corpos e deambular por Águas Profundas a qual conhecia cada beco e ruela; a maldade crua se ia de seu espírito como flor secando no outono. O que mais gostava de fazer então era abstrair-se olhando o mar no Distrito das Docas, onde esperava ouvir cantos de Sereias que dizem viver ali, protegendo a vida submarina do local. Desde criança Lycia anseia ouvir estes cantos espumantes.


Numa taverna, num dos dias em que o tédio consumia-lhe as fibras, conheceu uma mulher, Lorelei (4), uma ladina seguidora do novo deus da morte, Cyric, e com ela passou novamente a sorrir em cometer, desta vez, menores maldades. Aceitou o novo dogma, tornou-se persuasivo e um mentiroso, e esta máscara é que he ocultara o arrependimento.


O belo e fino rosto da delgada mulher não lhe era estranho: conhecia-a algures: tirava disto o mistério de seu amor. Lorelei fazia já parte dos Ladrões das Sombras que agiam no Distrito das Docas. Lycia ingressou na famigerada guilda. Dupla perfeita eram eles. Conseguiam dinheiro em jogos e agiam como frios mercenários; divertiam-se; enriqueciam-se; drogavam-se; entendiam-se; pareciam-se amar de verdade.


Lorelei engravidou e o amante sentia-se pleno, feliz. No sexto mês de gestação, numa tarde de primavera, Lycia jurara-a amor eterno, pela primeira vez confessava-lhe amor, e isto fez Lorelei segredar-lhe algo do coração: este coração dela pertencia a outro, e, mencionando o nome doutro, como um fantasma de loucura passasse por seu corpo e uma Banshee lhe gritasse no ouvido da mente profunda Lycia sentiu um calafrio – o nome era Crevel!


Tomado por um pavor do acaso insurgido, Lycia fora invadido pelos demônios que dormitavam no leito de seu velado inconsciente. Insano, destruíra os móveis da casa onde moravam próximos ao Distrito do Norte. Quebrara seus quadros e artes. Endoidecera enfim. Desmoronou o amor.


Lorelei assistia à cena com um sorriso no canto dos lábios carmins, e, como não bastasse, a ladina relatou, em baixa e murmurante e fria voz, detalhe a detalhe, o episódio daquela noite acontecida há anos. Pior, pois que miséria pouca é bobagem: ela era a prostituta enforcada! Lorelei mantinha uma relação de amor segredado com Crevel. Em verdade ela não morrera, não era uma morta-viva que agora olhava Lycia com a profundidade gelada de uns olhos sarcásticos - ela salvou-se da morte graças aos guardas que lhe conseguiram prestar socorro a tempo.


"Era ela a prostituta enforcada! Era ela a prostituta enforcada!... e que não morreu!" berrava Lycia um cem par de vezes, em descontrole. Naquela noite Crevel tinha-se desesperado com o aparente enforcamento, por isso a discussão dos amigos fora calorosa; por isso iam-se matar um ao outro, pois que Mayhem sabia da relação de amor de ambos; por isso a intervenção de Lycia fora inconveniente: Mayhem amava-a também, e ela se dividia entre os dois aos quais amava.


A realidade desfigurou-se como carne queimando ante a mente enlouquecida de Lycia. Parecia impossível compreender toda aquela verdade feita de acasos os mais inaceitáveis. Mas era tudo verdade. Lorelei confessou-lhe ainda que esperava Crevel sair da prisão para voltar a amá-lo com o corpo, e não desculparia Lycia pela morte do outro amante. O prazer de cutucar com língua viperina uma ferida pustulenta que tornava arder com intensidade a mais violenta destruiu nosso herói. Deu-se aqui o limiar da situação. Lycia ajoelhou-se, tomou mão da espada e atravessou o ventre da mulher que estava sentada.


Prostrou-se depois do assassinato covarde como estátua chorando cálidas lágrimas que acompanhavam o verter daquele duplo sangue – o de sua amada e de seu filho querido que ia sendo gerado.


Passou a noite em vigília abraçado ao colo da mulher morta e, antes do amanhecer, desterrou o feto malformado do lar uterino e enterrou ambos no quintal da propriedade. Retirou-se de Águas Profundas e perambulou feito um espectro por toda a Costa da Espada.


Passaram-se os anos, Kelemvor vingou-se de Cyric e ascendeu à divindade: era dele então o posto de deus da Morte. Aquele nosso herói agora não tinha fé e tomou a decisão de matar-se. Numa árvore, ao pôr-do-sol, de fronte ao mar, enlaçou uma corda no pescoço – certamente em alusão à puta enforcada, sua ninfa então. Soltou-se dum galho da árvore. Sentira a vida desvanecer como água evaporando.


Em seu delírio, o novo deus da morte veio-lhe falar: "Reconheça que a morte é parte da vida. Não é um fim, mas um começo, não uma punição, mas uma necessidade. A morte é um processo ordenado, sem enganos, ocultismos ou casualidade. Ajude os outros a morrerem com dignidade, no momento correto, e nunca antes." Lycia, em seu apreço pelos domínios de mistério da morte, e toda sua beleza enfim, compreendera aquela iluminação como um fuzil que dá um lapso de luz e permite encontrar o caminho outro. Quando sua alma for julgada arderá esta profundamente nas camadas infernais, entretanto havia ainda tempo de viver e abrandar a pena. Kelemvor mostrara-lhe o caminho, mas que fazer com aquela corda no pescoço? A vida se ia. Lycia estendia a mão para o sol que se punha sob o horizonte, e tocava-o, distantemente. Ele escutava enfim sedutores cantos de sereias em bolhas de sabão. Sobreveio o desmaio e a volúpia da morte. Fornicava sereias no seio das águas do mar. O braço caiu e pendulou. A árvore ciciava suas folhas. Fazia frio. Era inverno...


As ondas vinham acariciar eternamente a praia. O corpo enlanguescido de Lycia sentia o afago benfazejo. Abriu os olhos. A lua cheia ia alta e soprava sua claridade prateada sobre as nuvens negras. Estava em decúbito e pleno era seu silêncio. Um seu segundo movimento foi pôr-se em posição fetal, pois que sentia o frio e o abandono. A mente nada lhe dizia. O canto das ninfas do mar fora abafado pela tormenta. Sentia-se como que morto. Vieram-lhe as lembranças, os signos, as associações. As ondas erguiam seus bustos imponentes com os fortes ventos e violentavam a praia. Chovia a cântaros. O coração do desgraçado batia e debatia-se contra a parede de seu peito. Sim, estava vivo. Como fora parar ali? Resposta desconhecida. Com dificuldade pôs-se de pé. Caiu de joelhos. Ergueu-se de novo. O corpo extenuado e molhado ia até a árvore. Tornou a cair. Engatinhou e tornou a erguer-se amparado pela solitária árvore. O nó da corda fora desatado. Lembrou-se de Lorelei. Uma outra pegada que não a sua mostrara-lhe que alguém o tinha levado até o pé do mar. Sentou-se, pois, ao pé da árvore, e passou a noite em vigília, meditando esse seu novo espírito que vomitara enfim toda a louca vilania. Cantaram os pardais. Viera a áurea hora que o dirigira para Águas Profundas. Sumira-se da praia. Prosseguia a chuva e o frio derradeiro evocou singelos flocos de neve.


Post-Scriptum


Na falésia havia três silhuetas humanas que o perscrutaram toda a noite.


À aurora, como evitassem a mais amena claridade, e com a partida de Lycia, os corpos coroados pela sombra se foram.


Quem eram eles? Zaliach, Crevel e Lorelei. Esta última, ressuscitada pelo Lich seguidor de Shar, é agora uma morta-viva e continua amante de Crevel.


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Notas:
(1)Lycia: nome de uma banda de gótico darkwave.
(2)Crevel: nome de um poeta francês marginal e surrealista, René Crevèl, que aos 35 anos matou-se por asfixia de gás.
(3)Mayhem: nome de uma banda de black metal.
(4)Lorelei: lenda germânica: ninfas do mar.

Nota do mestre: Xiiii.... Quando o Agnus descobrir esse passado negro....Vai dar merda. Com certeza.

Backgrounds Parte II - Marwen Fallanda

terça-feira, 28 de outubro de 2008

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Olá amigos!



Depois de algum atraso, disponibilizo um novo background. Trata-se da história da Marwen, personagem da Patrícia, esposa do Nilo. Naturalmente, o texto a seguir e de autoria da moça. Porém, o trecho final, ambientado em Calinsham, é um acréscimo de minha autoria.


Com vocês, a elfa ranger Marwen Fallanda!




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No ano de 1144, período de grandes mudanças em Faerûn, retorna Floresta Alta a família Manágarn, fugindo das transformações das grandes cidades.


Lis Manágarn, filha mais jovem, acostuma com a movimentação das cidades, demora algum tempo para se acostumar com a vida nas florestas. Para se adaptar, ela começa a andar sozinha pelas matas. Apesar de ser uma maga de considerável poder, não era preparada para lidar com os perigos de uma grande floresta. Em uma de suas andanças foi emboscada por um pequeno grupo de goblins, e certamente teria uma morte cruel se um ranger experiente não tivesse aparecido para salva-la.


Luthien Fallanda, o elfo da lua salvador de Lis, era um exímio conhecedor não só da Floresta Alta, como também de toda a região das Fronteiras Prateadas. O andarilho das terras selvagens e a maga da cidade conversaram durante algum tempo durante o trajeto de volta para o novo lar da elfa.


Estava plantada a semente de uma genuína amizade, na qual confidencias e histórias particulares eram trocadas. Com seu novo amigo, Lis aprendeu sobre os perigos e singularidades da regi o, e sobre aventuras. Depois de pouco tempo, juntos, aprenderam também o que era o amor.


Consumaram casamento em 1154 e passaram os anos seguintes se aventurando pelos quatro cantos de Faerûn. Se aventuravam com amigos que conheceram nos primeiros dias de casados. O grupo contava com os dois elfos, um par de humanos e até mesmo um anão.


Depois de vinte anos desbravando locais inóspitos e rastejando por masmorras, Lis engravida, fazendo com que o casal élfico abandasse os perigosos caminhos da lâmina e dos tesouros.
No décimo sexto dia do sétimo mês, na maré do verão do ano de 1176 nasceu o primogênito do casal, Muriel Manágarn Fallanda.


A vida seguiu seu curso natural, com suas idas e vindas. Lis e seu esposo travavam pequenos e esporádicos combates apenas para defender seu vilarejo de incursões hostis de forasteiros. Ocasionalmente, a família élfica fazia viagens para aprimorar os estudos da maga e também do infante. Até que passados 66 anos, a usuária de magia engravida novamente.

***


No décimo dia do décimo mês do ano de 1244, eu, Marwen Manágarn Fallanda, nasci em uma pequena aldeia na Floresta Alta, conhecida como Abrigo de Olostin.


Nossa vida era simples. Gozávamos de certo conforto em nosso lar situado nas copas de um majestoso carvalho, a única residência élfica do povoado. Muriel trabalhava para as caravanas que freqüentemente por ali passavam, e quando não estava fazendo isso, ajudava nosso pai a combater ocrs, goblinóides e principalmente os trolls que ocasionalmente atacavam Olostin e castigavam a floresta.


Eu cresci. Bem mais lentamente que os humanos, que ganhavam cabelos grisalhos, enquanto eu apenas atingia a puberdade e ganhava corpo. Minha mãe sempre tentou me guiar pelos caminhos arcanos da Trama, que o deus Corellon, patrono da família Manágarn, abençoava. Mas não deu certo. Eu puxei o temperamento livre e nômade da família do meu pai, Fallandra. Estudar livros, enclausurada em uma sala fechada, nunca me atraiu. Eu herdei de meu pai o gosto pela vida errante e o intenso amor pela natureza e suas crias. O desejo de conhecer as maravilhas do mundo e o senso de dever em combater aqueles que ferem as matas, desviou minhas mãos dos livros e as guiou para os cabos das espadas, tal qual meu pai, antes de mim.


Desde muito jovem segui os passos de meu pai e de meu irmão, passando a acompanhar Muriel junto as caravanas que escoltava.


Em um certo dia, que tivera uma alvorada escarlate – e isso era um mal presságio – eu e meu irmão, como de costume, acompanhávamos uma caravana até o próximo povoado, até que fomos interceptados por um bando de odiosos orcs e seguiu-se uma terrível batalha nas proximidades de Nesmé. Fiquei gravemente ferida, mas fui salva por uma outra caravana que como enviada por Mielliki chegou ao local. Ishan, um jovem sacertote da bondosa senhora da lua, Selune curou minhas feridas.


Depois de vencer a batalha contra os orcs, ambas as caravanas seguiram viagem juntas de volta ao Abrigo de Olostin. O jovem clérigo Ishan ficou alguns dias hospedado em nossa casa nas copas do carvalho enquanto aguardava uma outra caravana. Eu devia minha vida quele homem. Surgiu, então, uma natural afeição tanto minha, quanto da minha família em relação ao forasteiro. Até o dia que ele se foi, deixando a promessa que nos visitaria quando possível.


Em 1358, quando eu tinha cento e vinte invernos de idade, o mundo mergulhou em caos. As cortinas do evento chamdo "Tempo das Perturbações" foram abertas. Deuses caminhavam entre os mortais e lideravam-nos em guerras santas. A guerra se abateu por todo Faerûn. Igrejas reuniam exércitos e atacavam outras igrejas e seus respectivos exércitos deixando centenas de milhares de corpos apodrecendo em toda a extensão do continente. Deuses morriam, e mortais ascendiam à divindade, e o mundo sofria as conseqüências catacíscimas dos acontecimentos.


Uma boa parte do meu povo fugiu para longe das catástrofes e guerras causadas pela "Crise do Avatar", indo procurar abrigo com os elfos do sol na terra sagrada de Encontro Eterno (Evermeet), onde nenhum representante das raças inferiores jamais colocariam os pés. Meu pai e minha mãe optaram por fugir de Faerûn junto com o restando dos elfos. Muriel e eu, contrariando nossos amados pais, optamos por ficar em Olostin, mas por pouco tempo. O vilarejo que ajudamos a defender durante tantos anos já não era tão atraente para mim e meu irmão; e logo abandonamos o lugar. Muriel recebera uma proposta de trabalho irrecusável em Lua Arg ntea (Silverymoon) e os antigos companheiros de aventuras dos meus pais que ainda viviam, moravam lá.

Raspen e Havenna, casal de elfos amigos dos meus pais, nos acolheram em sua casa como se fossemos os filhos que nunca tiveram.


Raspen era um guerreiro valoroso e passou a treinar a mim e meu irmão na arte da esgrima. Havenna era uma clériga no templo de Mielliki da Gema do Norte, e nos ensinou os dogmas de sua patrona, que aprendemos a amar e defender. Foram anos de paz, dedicados a treinamentos, aprendizados e viagens.


Eu, meu irmão, Raspen, Havenna e Silas – um espadachim habilidoso amigo dos meus pais adotivos – também tivemos nossas aventuras pelas terras selvagens do norte e conseguimos algum renome nas redondezas. Nessas andanças pelos ermos de Faerûn, reencontrei com Ishan, aquele abençoado clérigo de Selune que uma vez salvara a minha vida nos arredores de Nesmé.
Ishan, entre uma conversa e outra, me contou sobre seus objetivos. Ele planejava iniciar uma longa em perigosa jornada para o sul, mais especificamente para o reino de Calimsham. O objetivo era rasterar um renomado grupo de heróis das Fronteiras Prateadas, em busca de respostas para enigmas de seu passado.


Eu já ouvira falar nos Guardiões da Prata anteriormente. Era um grupo de valorosos heróis responsáveis por defender a vila de Neve Morta da fúria de um pequeno exército oriundo da Espinha do mundo e também famosos por sua dedicada oposição à macabra igreja de Shar. Ishan salvara a minha vida, e agora estava partindo sozinho para o sul e talvez não sobrevivesse se fosse sozinho. Decidi segui-lo. Eu devia isso a ele.


***



Calinsham, Hammer de 1374:


Hoje cedo chegamos a Calimsham. O clima aqui é quente. A cidade é gigantesca e repleta de prédios impressionantes com torres de pontas douradas e arredondadas que lembram o formato de gotas colossais. Pessoas voam em tapetes voadores que serpenteiam o ar abafado entre as contruções. As pessoas andam pelas ruas com poucas roupas e muitas jóias. O lugar é muito populoso. É preciso se espremer entre as pessoas suadas para seguir seu caminho pelas ruas apertadas. O som dos mercadores berrando suas ofertas incomodam meus ouvidos acostumados com o canto dos pássaros da floresta e harpas dos bardos de Lua Argêntea. O lugar é abarrotado de gatunos e halflings irritantes famintos por bolsos de estrangeiros ingênuos.


Os homens usam bigodes engraçados, curvados para cima; chapéus estranhos - que eles chamam de turbante – cobrem suas cabeças, e sapatos engraçados de pontas curvadas pra cima calçam seus pés. Usam roupas escandalosas, de cores vivas, deixando sempre o peito nu.


As mulheres parecem, ocupar uma posição inferior a dos homens. São proibidas de mostrar seus rostos que estão sempre cobertos por suaves véus, deixando apenas os olhos a mostra. Usam calças largas feitas de tecido fino, e blusas que cobrem apenas os seios, deixando suas barrigas a mostra.


Há pouco, alugamos quartos na Hospedaria do Destino Incerto e vamos descansar até amanhã , quando sairemos procura dos Guardiões da Prata. Rumores locais indicam que pessoas com as descrições dos heróis que procuramos estão explorando uma masmorra sob as areias do insuportável deserto de Calim.

Backgrounds Parte I - Rúfio

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

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Olá amigos!

Anteriormente vocês foram apresentados a cada um dos personagens que integram os Guardiões da Prata. Porém, a descrição disponível sobre cada herói, difícilmente passava de um breve parágrafo.

Bom, hoje o Altar dará inicio a uma série de posts que detalharão melhor o passado de cada herói do grupo, e ocasionalmente alguns vilões.

Por hora, vocês conhecerão a história de Rúfio, o poderoso guerreiro anão que acompanha o grupo. O personagem é uma criação do jogador Pedro, e naturalmente, o texto a seguir é de autoria do mesmo, assim como o desenho fodão do anão.

Com vocês, Rúfio!



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Ao longe já se ouvia o tinir dos metais e baque surdo das maças contra os escudos. Tratava-se da batalha pela Cidadela Felbar, a qual homens e anões lutavam lado a lado para retomar a cidadela das garras dos terríveis orcs.

Rufio Escudo Partido, estava nesta batalha, ao lado de seu pai, Fálor Ruína dos Orcs (guer . 8 an o pro. 5 ). A batalha era tão terrível que os orcs pareciam estar sob o controle de um poderoso feitiço, pois eles não desistiam, nem recuavam. Este "feitiço" nada mais era do que gritos de fúria e incentivo de seu rei, Obould Muitas Flechas.

A batalha era difícil, mas por mais que os orcs não desistissem, ainda assim não eram páreos para dois exímios guerreiros anões: Rúfio e Fáuror.

- Vamos Rufio! Já consigo ver o Rei Obould daqui. Devemos avançar até ele agora. – dizia Fálor ao seu filho.

- Sim! Se formos juntos conseguiremos chegar lá rapidamente – asseverava Rúfio.

Assim Fálor e Rúfio avançavam, deixando uma trilha de cadáveres no campo de batalha. Ambos não contavam com o fato de que quanto mais perto chegavam do rei mais poderosos eram os guerreiros que o protegiam. Logo, Rúfio, por ser menos experiente, foi deixado para trás; enquanto seu pai, se aproximava cada vez mais do rei Obould. Fálor Ruína dos Orcs estava só, em meio a um oceano negro de orcs. Apenas mais um homem se aproximava do líder orc. Fálor resistiu o quanto pode, mas acabou se afogando naquele imenso oceano de garras, presas, aço e sangue. A batalha parecia perdida até que um valoroso guerreiro humano - aquele que conseguira se aproximar do rei monstro - conseguiu ferir-lhe gravemente. Este poderoso golpe, não apenas atingiu o rei, como também a moral dos orcs, que ao verem seu líder atingido, perderam a força e coragem. A batalha que parecia perdida, agora estava ganha, e a Cidadela Felbar não mais pertencia aos orcs.

Com a morte de seu pai, Rúfio tornara-se o líder de seu clã . Passados alguns anos, Rúfio já ocupava um dos altos cargos na segurança da cidadela. Também fizera novas amizades, dentre as quais, a que considerava mais importante era com Billy Black, anão do escudo e notável guerreiro.

Em uma das muitas conversas que tivera com Billy, este lhe pedira um favor.
- Veja bem Rúfio, eu tenho um pupilo. Seu nome é Agnus. O jovem está construindo um forte para o grupo de heróis que o acompanha, do qual ele é o líder. – Billy Black iniciava o assunto.
- Sim. Você já me falou muito sobre ele e também sobre a tal lenda sobre Torm e Agnus. – dizia Rufio interessado.
- Pois bem agora quero pedir-lhe um favor. – continuou Billy Black inseguro quanto a reação de seu amigo.
- E qual seria esse favor, meu amigo?! – respondia Rúfio.
- Que você proteja esta construção que está sendo feita em Neve Morta. – explicava Billy Black - Eu já mandei alguns anões para se encarregarem da construção, mas é necessário que essa obra seja protegida.
- O que?! Não entendo o seu pedido, amigo! Um guerreiro como eu, só para proteger uma construção? Imagino que em Neve Morta deve haver ladrões realmente muito perigosos para necessitar de uma proteção como a minha. – indignava-se Rúfio.
- Não é com os ladrões que me preocupo, mas com os inimigos dos Guardiões da Prata, o grupo de Agnus. Eles tem inimigos terrivelmente poderosos que podem atacar o forte a qualquer hora, por isso peço-te que aceite essa tarefa. Temo que se você não conseguir proteger essa fortaleza, dificilmente outro vai conseguir. – insistia Billy Black.
- Sim, agora começo a entender o seu pedido, amigo. Reunirei os sete melhores guerreiros do meu clã (não, os nomes deles não são: Feliz, Zangado, Mestre, Atchim, Soneca, Dengoso e Dunga). Mas o amigo irá nos acompanhar em Neve Morta? – perguntava Rúfio.
- Não poderei ir. Tenho outros afazeres aqui, que são tão importantes quanto o seu. – explicava-se Billy Black.
- Bom, amigo. Arrumarei as coisas e no mais tardar em duas semanas estaremos em Neve Morta. O forte dos Guardiões da Prata será a obra mais segura em toda Fronteiras Prateadas. Pode considerar seu pedido como cumprido. – gabava-se Rúfio.
- Isso sim é uma boa notícia! Fico feliz e bem mais tranqüilo agora que aceitou o meu pedido. Muito obrigado. – Agradecia Billy Black.

Ao chegar a Neve Morta, Rúfio e os demais não encontraram muitos problemas. Nem ladrões, nem outros perigos. Dizem que o mar fica calmo antes da tormenta. E assim aconteceu. Um dia de calmaria transformou-se no mais atormentador de todos os tempos. De repente, guerreiros e magos, todos dotados de uma enorme crueldade, invadiram a cidadela, matando dezenas, e tentando derrubar o forte. Os anões que trabalhavam na obra, resistiram bem aos ataques. Apenas até a mais terrível das criaturas aparecer. Envolta de trevas e chamas, com um poder virtualmente infinito derrotou todos os anões, restando apenas Rúfio, que escapara apenas por sorte.

Após a derrota, Rúfio queria apenas mais uma oportunidade de lutar contra este povo das sombras, para que desta vez sentissem a força de seu machado. "O inimigo do meu inimigo é meu amigo" assim começou a buscar pelos Guardiões da Prata.




Hoje teve RPG!

sábado, 4 de outubro de 2008

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Hoje teve RPG aqui em casa.



A jogatina começou às 17:30 e foi até 00:30. A sessão foi bem legal, e todos foram embora se dizendo satisfeitos com o jogo. Todos se divertiram. Mas a verdade, é que embora tenha sido um bom jogo, não rendeu tanto como eu esperava. Pelo tempo que ficamos sentados (ou de pé) em volta da mesa, a campanha poderia ter avançado bem mais.


O problema é que passamos por um hiato de uns cinco meses, e após esse tempão afastados de nosso hobby, só nos reunimos em duas ocasiões antes da partida de hoje. Nessas duas sessões anteriores, aconteceram poucos combates; e mesmo esses poucos, foram superfíciais e básicos, que não exploravam as regras do sistema. Soma-se a isso, o fato de ainda estarmos nos adaptando ao uso da matriz e miniaturas (ou marcadores) em nossos jogos. Inevitavelmente, os combates foram demorados em demasia - embora muitíssimo divertidos. Outra coisa que nos atrapalhou foi a ausencia de dois jogadores bastante participativos, que sem dúvida fizeram falta.


Apesar dos pesares, a aventura rendeu satisfatóriamente - embora tivesse potencial para render mais - e correspondeu às espectativas dos players (mas não à do mestre).

Posteriormente (quando eu tiver tempo), será postado um resumo da aventura de hoje. Por hora, você fica com as fotos do grupo na jogatina deste sábado.



Até a próxima!

Foto do Grupo

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

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Salve!





Completanto o post anterior, aí vai uma foto antiga (tirada em 2005) do grupo. A formação continua quase a mesma. Na época, a Patrícia e o Roberto ainda não faziam parte da equipe.


No próximo jogo tiraremos mais algumas fotos, que se não ficarem muito toscas, serão publicadas aqui futuramente.

Bom, vamos à foto. Da esquerda à direita: Bruninho, Cotona, Eu (com 30 quilos a menos), Pedro e Nilo.

Hoje, 3 anos mais tarde, a galera está bem diferente, mas a lesadice ainda é a mesma daquela época. :D

Bom, por hoje é só! Até mais.

Os Jogadores

domingo, 28 de setembro de 2008

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Olá amiguinhos!!!!!

Hoje, conforme prometido, disponibilizaremos os perfis das mentes por trás dos Guardiões da Prata.

Confira!

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Nome: Adriano Rode Branco
Idade: 21
Apelido: Cotona
O que faz da vida: à toa.
Naturalidade: Resende
Filmes: Frida, Clube da Luta, Casa Blanca, Coraçao Valente, Cidade de Deus, Poderoso Chefão(Todos), O Senhor dos Anéis (todos), Cidadão Kane, Ben - Hur, Porcos e Diamantes, Pulp Fiction, Kika, Kill Bill 2, Chinatown, Taxi Driver, Touro Indomavel,Tomates Verdes Fritos, Forrest Gump, e muitos outros.
Livros: 1984(George Orwell), O Amante (Marguerite Duras), Dom Casmurro(Machado de Assis), Lobo da Estepe (Hermann Hesse), Ecce Homo,(Nietzsche) Historias e Contos de Cronopios e Famas(Cortazar) A Insustentável Leveza do Ser (Milan Kundera), romances, contos e livros de filosofia em geral! Hobbies: Boxe, RPG, Pesca e outros secretos.
Peculiaridades: Do contra e talvez inquieto, e dono de uma cabeça incrivelmente grande, lembrando um mini craque da Coca – Cola.
Frases Típicas: “Sou o macho dominante e ponto!” , “Não é nada disso. Eu vi no Discovery que...”, “HUAHUAHUAHUHUAHUAHUUHAHUAHUA” e “Mas por que? Me de um motivo”
Personagem Atual: Agnus Laquendem Supramati “O Virtuoso”
Personagens Anteriores: Shogo Umsoco
O que dizem por aí: Pessoas de má índole, que deveriam cuidar de suas próprias vidas, espalham que a relação do Cotona com o Bruninho vai além da amizade verdadeira. Mas é lógico que são apenas boatos infundados... né? Feitos Exaltados: ??? (a ser pesquisado)

Nome: Bruno Saloto Rossi
Idade: 20 anos
Apelido: Bruninho
O que faz da vida: estudante de Engenharia
Naturalidade: Minas Gerais
Música: Legião Urbana, Nação Zumbi, Farofa Carioca, Bezerra da Silva , Zé Ramalho, Tom Jobim, etc. Enfim, música nacional de qualidade
Filmes: não é um grande entendido no assunto. Qualquer porcaria agrada.
Livros: Biografia de Ernesto de la Sierra Guevara
Hobby: Jogar RPG, lógico
Personagem Atual: Cardel Sharpei
Personagens Anteriores: Dunka Maskil (blargh!), Corem
Como começou no RPG: ainda criança, com uns 10 anos. O jogo era 3D&T Pokemon , depois passou a jogar Vampiro, e por fim, chegou ao imbatível D&D, no qual já está há cinco anos.
Frases Típicas: “Cara, ela é muito safada! Até deixou eu passar a mão na bunda dela.”
Feitos Exaltados: Aconteceu recentemente, quando seu mago Cardel tentava, digamos, adquirir livros proibidos em uma biblioteca. Pegou um protegido magicamente e este explodiu em seu rosto. Não satisfeito e cego pela cobiça, teve a brilhante idéia de passar a mão na estante e derrubar todos dentro da sacola. Resultado: BUM! BUM! BUM! BUM!. Foi assim que quase morreu o infame Cardel Sharpei. O que dizem por aí: Fofoqueiros de plantão, que vêem maldade em tudo, difamam este jovem, insinuando que sua relação com o Cotona vai além da amizade genuína. Mas é claro que isso não é verdade. Ambos se conhecem desde crianças.

Nome: Nilo Charles Medeiros
Idade: 25
Apelido: não tem.
O que faz da vida: recepcionista de hotel, dedicado pai de família e reprodutor.
Naturalidade: Rio de Janeiro
Música: Rock, Rock, Rock.
Filmes: Todos que forem épicos
Livros: Crônicas Vampirescas de Anne Rice
Hobby: Malhar e jogar RPG com os amigos
Peculiaridades: Um barril de pólvora. É muito fácil irritá-lo. Suspeita-se que tenha DNA de coelho, visto que com apenas 25 anos já é pai de três (3) filhos. Nunca na história do grupo, alguém viveu um bárbaro de maneira tão competente quanto ele. O Nilo simplesmente É um bárbaro, com direito a fúria e tudo mais.
Frases Típicas: “Ah Voodoo, revive meu bárbaro, na moral. Hein, Hein?”.
Personagem Atual: Ishan
Personagens Anteriores: Nanoc
Feitos Exaltados: Muitos! Ele é o rei das pérolas! Certa vez, quando estava frente a frente com um general orc dentro de um grande salão subterrâneo, correu heroicamente com machado ferozmente empunhado visando decapitar seu oponente. O orc, que se encontrava do outro lado do salão, estava tranqüilo, e nem se preocupou em sacar sua arma. Mas o poderoso bárbaro não se importal com esses pequenos detalhes e continuou avançando furiosamente, e....”BLAM”. O teto desaba sobre sua cabeça. Ferido e atordoado, o destemido Nanoc continua sua corajosa investida. Quase alcançando seu alvo, sente o chão cedendo sob seus pés e despenca em um poço cheio de estacas afiadas no fundo. O bravo bárbaro estava quase morto, com não mais que 5 PV. Nesse momento, o Nilo olha pro mestre, e pergunta - “Pow André, não tem nenhum cadáver aqui no poço com uma poção de Cura Completa?” Toda aquela cólera selvagem, imediatamente transformou-se em um pedido, que era quase uma súplica de ajuda para que arqueiro do grupo alvejasse o monstro, e o tirasse dali. Simplesmente inesquecível.
O que dizem por aí: Não dizem nada! Ai de alguém se disser...

Nome: Pedro Henrique Perez Trebilcock.
Idade: 20 anos.
Apelido: Não tenho.
O que faz da vida: Estudante de Direito e namorado dedicado.
Naturalidade: Resende-RJ
Música: Somente as boas.
Filmes: Simplesmente Amor, Prenda-me se for Capaz, O Senhor dos Anéis, O Senhor das Armas, Homem de Família, Tiros em Columbine, etc...
Livros: Harry Potter, Senhor dos Anéis, Brás Cubas ...
Hobbies: RPG,
Frases Típicas: “Ta doendo...”
Personagem Atual: Rufio
Personagens Anteriores: Fenrir
Peculiaridades: Rapaz de família, reservado e apaixonado por sua namorada. Freqüentemente queixa-se de misteriosas dores testiculares, que são prontamente diagnosticadas pelo grupo como tesão reprimido.
O que dizem por aí: Não há o que dizer... Seu comportamento é irrepreensível, acima de qualquer suspeita.

Nome: Roberto César Benasi
Idade: 23 anos
Apelido: Yopa (sim, o picolé)
O que faz da vida: estudante de Letras( da mesma turma que o mestre André), pensador e dorminhoco profissional.
Naturalidade: Resende
Música: Punk Rock, Gothic Rock
Filmes: O Cão Audaz, A Idade de Ouro, A Bela e a Fera, Crime Delicado...
Livros: Os Cantos de Maldoror, Nadja...
Peculiaridades: Gótico! Está sempre vestido de preto (e com as MESMAS roupas pretas, todos os dias)
Hobby: Cantar coisas estranhas na rua, e buscar estados alternativos de consciência...
Personagem atual: Lycia Floriart (guerreiro seguidor de Kelemvor)
O que dizem por aí: Por estar sempre com as mesmas roupas, suspeita-se que não é muito íntimo do chuveiroe tem certa aversão a sabonetes.

Nome: André Carvalho
Idade: 26 anos
Apelido: Voodoo, Mu
O que faz da vida: estuda Letras - Português/Inglês (com o Roberto), servidor público de uma gloriosa prefeitura do interior do estado, pretenso escritor.
Música: Queen, Guns n Roses, Iron Maiden, Helloween, Blind Guardiãn, Adriana Calcanhoto, Bezerra da Silva, Radiohead, Dave Mathews Band, Skyclad, clássicos, folk
Livros: A Bíblia, A Divina Comédia, Paraíso Perdido, O Senhor dos Anéis, Os Lusíadas, A Demanda do Graal, A Dama Pé-de-Cabra, Admirável Mundo Novo, O Homem Invisível, Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Vidas Secas, O Cortiço, A Profecia, O Exorcista, Entrevista com o Vampiro, Dragonlance (trilogia da guerra da lança), Edgar Alan Poe, Beowulf, A Ilíada, etc. (não necessariamente nessa ordem).
Filmes: Laranja Mecânica, 1984, Cães de Aluguel, Pulp Fiction, Kill Bill Vol. I e II, Seven, Clube da Luta, Traispotting, Zodíaco, Os 12 Macacos, Um Dia de Fúria, Star Wars, Coração Valente, Gladiador, Cruzada, O Feitiço de Áquila, Apocalypto, Paixão de Cristo, O Senhor dos Anéis (lóóóógico), O Labirinto do Fauno, Highlander (apenas o primeiro), Blade Runner, Matrix (apenas o primeiro), Cidade de Deus, Tropa de Elite, Carlota Joaquina, O Exorcista, O Bebê de Rosemary, Volver, Fale com Ela, Vanilla Sky, Menina de Ouro, Dogville, etc. (não necessariamente nessa ordem)
Peculiaridades: É péssimo pra cumprir horário. Já aconteceu do jogo estar marcado pras 17:00h e começar às 22:00h. Casou-se recentemente e agora é um homem sério, assim como o Pedro.
Hobby: ler, escrever, jogar e mestrar RPG.
O que dizem por aí: Ele batiza todas as suas NPCs com nomes de atrizes pornôs como Cassandra Wild, Aurora Snow, Tawnee Stone, Silvia Saint, etc. Suspeita-se isso seja uma seqüela de sua adolescência nerd, quando sua vida social era praticamente nula.
Feitos Exaltados: Aconteceu enquanto narrava e interpretava a queda de um monstro, que foi derrotado pelo grupo. Enquanto o monstro tombava no mundo imaginário, a cadeira em que o mestre estava sentado cede e se quebra, levando-o ao chão. A cara feita pelo narrador ao cair entrou para a história. Dizem que foi a melhor interpretação ja vista na mesa de jogo.

Hieraquia do Refúgio da Noite Eterna

domingo, 21 de setembro de 2008

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Saudações amigos!

No post anterior foi dito que os Guardiões da Prata, em uma de suas primeiras aventuras, invadiram um templo de Shar, nas Montanhas Rauvin. Lá eles encontraram um manuscrito que continha um tipo de “árvore” hierárquica da célula da igreja negra que os heróis combatiam.

Porém, a cópia do documento em si, não foi publicada aqui no altar.

Bom, hoje pretendo corrigir esse vacilo. Segue o documento encontrado no templo profano. O manuscrito data de anos antes da queda do Refúgio da Noite Eterna, e naturalmente mostra a situação deste antes de sua queda, meses atrás. É provável que as informações contidas no pergaminho estejam desatualizadas. Afinal, ninguém sabe quem está mandando no que restou da célula sharrana, exceto a própria Amante da Noite.

O nome de Pólux Azuos (visto na postagem anterior) aparece no topo da lista, junto de outros nomes que encabeçam a organização. Acredita-se que existam subordinados de posição inferior aos servos dos Quatro. Entretanto, não existem indícios da existência de que exista alguém acima do quarteto principal.

Clique na imagem para visualizar melhor o esquema.

Até a proóxima

***

Recado para os jogadores :
TALVEZ, no próximo final de semana role um RPG. Fiquem espertos e entrem em contato comigo para maiores detalhes.

Antagonistas - Parte I

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

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Saudações selûnitas!

Agora que você já conheceu os Guardiões da Prata, e os infelizes que acompanharam o grupo, é chegada a hora de apresentar os vilões.

Como já foi dito aqui no Altar, os oponentes diretos dos Guardiões são algumas células da Igreja de Shar, especialmente aquela que governava o enclave flutuante conhecido como Refúgio da Noite Eterna.

Logo nas primeiras aventuras, quando os heróis invadiram o templo da deusa das trevas, nas Montanhas Rauvin; foi encontrado na biblioteca do lugar, um manuscrito contendo uma árvore hierárquica de uma poderosa e influente célula sharrana, que viria a ser sua grande adversária. No topo do esquema, figuravam quatro nomes: Pólux Azuos, Zaliach, Sailoth e Sudrahal. Segundo o documento, existiam ao menos quatro outros nomes ligados a cada um dos citados. Um dos nomes, que derivava de Pólux, causaria junto com este, mutos problemas e sofrimentos aos Guardiões da Prata. Trava-se de Aurora Snow.

A dupla Pólux Azuos e Aurora Snow foi a que mais causou problemas aos aventureiros, e conseqüentemente, são os responsáveis pelas maiores tragédias vividas pelos heróis. Porém, esses não são os únicos problemas do grupo. A lista de inimigos é extensa.

Ocasionalmente serão postadas pequenas descrições de cada inimigo conhecido pelos Guardiões da Prata, estejam vivos ou mortos. Hoje, será apresentada a maior dor de cabeça dos heróis atualmente, o guerreiro chamado Pólux Azuos


Pólux Azuos (humano, guerreiro / algoz)

Pólux nasceu no glorioso reino de Cormyr, e desde criança dedicou sua vida à coroa. Como seu pai, juntou-se a ordem de cavalaria conhecida como Dragões Púrpuras, quando ainda era garoto. Com apenas quinze invernos já conseguia vencer renomados homens de armas de patente superior, e mais velhos. Rapidamente sua fama espalhou-se, e seu nome passou a ser admirado e respeitado por todo reino e terras vizinhas. Em pouco tempo, com menos de vinte anos de idade, já era considerado o melhor espadachim da pátria púrpura, ficando atrás apenas do próprio Rei Azoun IV.


Pólux Azuos lutou contra a recente invasão da horda goblinóide que assolou o reino, e assistiu, impotente, seu amado rei perecer nas garras do terrível Dragão Diabo. Com a queda do rei, herdou o status de mais poderoso guerreiro daquelas terras. Entretanto, ainda não tinha idade suficiente para galgar as patentes mais elevadas.

Exímio combatente e dono de um caráter honrado, o primogênito da família Azuos também mostrava uma tenacidade incrível. Graças a sua inabalável - e fanática - força de vontade, sempre conseguia tudo o que queria. Nunca desistia de seus objetivos, não importando o tamanho dos obstáculos em seu caminho. Esse traço de sua personalidade deveria ser uma virtude, mas acabou por tornar-se um atalho para sua ruína. Sua própria reputação era fruto dessa peculiaridade. Sempre sonhara em ser o mais admirado combatente de sua terra, e dedicou-se obsessivamente a esse fim, dia e noite, sem descanso, até atingir essa meta. E assim foi com seu primeiro amor.

Quando o jovem Pólux conheceu a filha da costureira que trabalhava pra sua mãe, apaixonou-se imediatamente. A donzela chamava-se Cassandra Wild. O tenaz guerreiro disse para si mesmo que teria o coração daquela jovem selunita, e não descansaria até conseguí-lo. Infelizmente pra ele, os votos sacerdotais da noviça não permitiam à jovem corresponder o amor do audaz soldado, levando-o ao desespero. O temperamento obsessivo do rapaz, aliado a paixão que sentia pela dama, mostrar-se-iam uma combinação letal.

Um dia, em um acampamento de campanha, Pólux recebeu uma proposta tentadora de um clérigo de Shar, que se infiltrara em sua brigada. Ele teria o amor da noviça, caso a afastasse da deusa da lua e a trouxesse para a Amante da Noite. O inocente lutador hesitou durante alguns dias, mas inevitavelmente, acabou por aceitar a proposta. Caiu em desgraça, e foi uma questão de tempo até abandonar sua pátria e esquecer de seus valores e de sua honra, para juntar-se declaradamente aos seguidores das trevas. Tudo por amor, dizia ele.

Quando descobriu que a jovem Cassandra saíra em missão sagrada e enamorara-se do jovem paladino Agnus, o ex-dragão púrpura foi tomado pela fúria e pelo ciúme. Com a ajuda de uma jovem e cruel parceira, Aurora Snow, Pólux interceptou o grupo Guardiões da Prata, do qual sua amada fazia parte. Durante o ataque, derrotou toda a equipe com facilidade e, tomado pela loucura, fez questão de violentar a noviça, na frente do jovem Agnus, que assistia tudo impotente e imobilizado. Em seguida, seqüestrou a serva da deusa da lua. O evento causou traumas profundos nos Guardiões. Nessa ocasião, o paladino quase abandonou sua fé.

Depois de submeter Cassandra a uma poderosa lavagem cerebral, o corrompido Pólux conseguiu trazê-la à fé sharrana, deixando Agnus desolado e desesperado.

Pólux, no fundo de sua alma, é atormentado pela culpa, e às vezes surpreende-se enojado por seus atos. Mas logo afasta essas perturbações da cabeça e aceita sua nova condição. O herói de outrora pensa que o desfiladeiro rumo à perdição é um caminho, do qual só é possível retornar, se tiver descido até certo ponto. Quando um certo limite é ultrapassado, e certos atos de maldade irreparável são cometidos, não existe mais perdão ou redenção. Só resta, então, mergulhar ainda mais na decadência; já que nenhuma ação altruísta apagaria os crimes cometidos.


Pensando assim, sem esperança de redenção, o decadente guerreiro foi ao fundo do poço, e limitou-se a apenas seguir as ordens de sua deusa sombria. Aliou-se a demônios e chacinou uma cidade inteira, no evento que passaria a ser lembrado como Massacre de Neve Morta.

Por um golpe do destino, a fortaleza em que os heróis residiam foi invadida e destruída por aventureiros desconhecidos, aparentemente sem nenhuma ligação com os Guardiões da Prata. Durante o ataque, um pedaço do teto do aposento em que se encontrava, desabou sobre sua cabeça, apagando-lhe suas memórias; e com elas, a lembrança de Cassandra, e de todos os crimes que cometera. Era uma chance de começar de novo.

Depois de um tempo, foi encontrado pelos Guardiões da Prata, sem memória e indefeso; de alguma forma, inocente de seus crimes. Impedidos de matar o vilão por compaixão e honra, decidiram entregar-lhe para as autoridades de Lua Argêntea. Pólux lá se encontra, sob custódia, até recuperar sua memória e estar apto a responder perguntas.
***


Bom, por hoje é isso pessoal.

O próximo vilão a figurar aqui será a terrível maga Aurora Snow.
Até lá!

Obs: Quando idealizei esse personagem, imediatamente visualizei-o em minha mente. Ele deveria aparentar poder, honra, glória e majestade. Embora fosse essencialmente um vilão, ele não deveria parecer um. Por seu passado heróico, Pólux deveria ter um semblante altruísta, que contrastasse com sua alma corrompida.
Ao navegar pela web, encontrei no site do genial artista Todd Lockwood, que se enquadrava perfeitamento pro que eu imaginava para o personagem. Não pude resistir a tentação de me aproveitar da imagem para reprasentar o Pólux para meus jogadores, e agora, para os visitantes do Altar. Você pode ver outros trabalhos do artista em
www.toddlockwood.com