Introdução

domingo, 17 de agosto de 2008

 

O Altar de Selûne é um blog que tem como proposta, abordar temas relacionados a jogos de RPG (mais especificamente, Dungeons & Dragons) e as aventuras vividas pelo grupo de jogo conhecido como Guardiões da Prata, no mundo de Forgotten Realms

A atual campanha teve inicio em janeiro de 2005. O grupo conta com jogadores remanescentes da campanha anterior (que durou quatro anos) e alguns novos integrantes. As aventuras duram até os dias de hoje, com personagens na média do décimo nível.

A saga é ambientada nas gélidas e selvagens Fronteiras Prateadas, ao norte de Faerûn. Porém, ocasionalmente, acontecem expedições para inúmeros outros cantos inóspitos do continente (e além). O foco principal da trama é a guerra declarada da bondosa igreja de Selune - deusa da lua e luz Selûne -, contra sua irmã gêmea maligna: Shar, a divindade das trevas.

Tudo começa quando Cassandra, uma jovem clériga de Selûne, e Andreas, um abusado halfling, procuram a ajuda dos heróis para encontrar um suposto refúgio para o sofrido povo do norte: a cidade perdida de Myth Aluniel.

Esse misterioso local seria um mythal secreto, idealizado por Selûne, Mystra, Corellon Larethian, Moradin, Chaunteia e Mielikki, para abrigar seus mais valorosos fieis, caso alguma catástrofe pairasse sobre o honrado povo do Norte. Porém, sabe-se que em milhares de anos, ninguém (e nada) colocou os pés frente aos portões dourados, ou sequer avistou suas espetaculares torres.

Antes dos Guardiões da Prata seguirem para a desconhecida Myth Aluniel, a jovem Cassandra recebeu a missão de destruir um pequeno templo da maligna Shar, localizado em um ponto obscuro das perigosas Montanhas Rauvin. Os clérigos do lugar eram responsáveis por inúmeros seqüestros de noviças da divindade da lua, que eram usadas como escravas e, posteriormente, sacrificadas. Os aventureiros resolveram ajudar a amiga, e invadiram o templo.

Depois de eliminar os macabros cultistas, os heróis atearam fogo em todo o tenebroso templo. Porém, infelizmente, o líder dos sharranos conseguiu escapar com vida, e jurou vingança. Os Guardiões ganharam inimigos poderosos e perigosos. Mas não foi isso que os preocupou. Na verdade, o que lhes tirou o sono, foi uma alarmante descoberta.

Na biblioteca do templo, foi encontrado um pergaminho assinado por um potífice da fé sharrana. Ali era descrito um plano da Deusa das Trevas para reproduzir a catastrófica magia Karsus Avatar (responsável pela destruição do antigo reino de Netheril). Para tal façanha, a Donzela Escura usaria seu maior trunfo: a Trama de Sombras.

Depois da tragédia causada pela Karsus Avatar, milênios atrás; Mystra reestruturou a trama original, impedindo a conjuração de efeitos tão poderosos (10º nível em diante). Essa restrição era o que impedia os adoradores das trevas de alcançar seu objetivo, uma vez que a Trama de Sombras é apenas um reflexo da original, e como tal, segue restrições semelhantes.

A localização de Myth Aluniel tornou-se, então, ainda mais urgente. Sendo assim, os heróis dedicaram-se fanaticamente para descobrir a localização do refúgio. Durante a busca, o paladino do grupo apaixonou-se pela bela selunita. Foi nesse período que eles sentiram o contra-ataque sharrano.

Quando os Guardiões da Prata estavam a caminho de Myth Aluniel, a igreja de Shar resolveu atacar o grupo. Enviou dois de seus mais perigosos assassinos: o poderoso guerreiro Pólux Azuos (obcecado por Cassandra desde a adolescência) e a jovem e cruel maga Aurora Snow. A dupla neutralizou facilmente os heróis, e seqüestrou a jovem clériga.

Com o sumiço da amiga, os Guardiões (principalmente o paladino) ficaram sem rumo. Não sabiam o que fazer. Foi quando conheceram um velho enigmático chamado Malthus, que alegava não poder morrer, e que tinha milênios de idade.

Malthus dizia ter sido um arqui-mago poderoso. Mas por conta de algum grande equívoco no passado, foi amaldiçoado com a perda de seus poderes, e aprisionado na forma decrépita de um velho. Assim sendo, foi condenado a vagar pelo mundo, lamentando, durante as eras por seus erros. Até que alguém o ajudasse a recuperar sua glória de outrora.

Com a informação de que a fonte do poder arcano de Malthus encontrava-se escondida em ruínas netherense, no deserto Anauroch; os Guardiões seguiram para as areias, que outrora foram a maior potência mágica do mundo.

Depois de enfrentar rigorosos desafios que quase custaram suas vidas, os Guardiões finalmente conseguiram encontrar a fonte do poder do velho, e devolvê-la a seu dono. Quando Malthus recuperou seu poder, Emanuelle, a maga do grupo, sentiu a Trama se alterar. Imediatamente teve visões dos maiores focos de magia do mundo. Ela avistou em sua mente, os maiores usuários de mágica do mundo pressentindo o ancião recuperar sua força. Viu também um gigantesco dragão (presume-se ser Klauth) levantar sua cabeça e alçar vôo em direção ao sul. O revigorado arqui-mago agradeceu seus jovens amigos e desapareceu, por motivos de segurança. Mas prometeu retornar com informações sobre os planos de Shar.

Depois de algumas aventuras com objetivos individuais de cada Guardião, descobriu-se que os espiões Harpistas no Vale das Sombras possuíam informações valiosas sobre os planos de Shar. Sem demora, o grupo seguiu para o local.

No Vale das Sombras, encontraram alguns Harpistas, que os encaminharam para Storm, uma das Sete Irmãs escolhidas de Mystra, a deusa da magia.

Storm explicou-lhes que o ritual Karsus Avatar, não poderia ser reproduzido fielmente. A restrição que Mystra impusera à Trama impedia isso. Para conseguir tal feito, os sharranos deveriam tomar posse das centelhas divinas, que poderiam ser pessoas, objetos, lugares, etc. Somente a energia superior seria capaz de quebrar a limitação imposta pela Senhora dos Mistérios. Soube-se então, que a centelha de Selûne encontrava-se bem protegida em uma discreta cabana no topo de uma colina, protegida por celestiais disfarçados de mortais.

Segundo uma profecia, outra centelha (suspeita-se ser a de Mystra), estaria localizada no fundo do oceano, em algum ponto muito além da Costa da Espada. Supostamente, os selvagens nativos da colônia do reino de Amn, em Maztica, teriam conhecimento sobre um “coração divino” que pulsa no fundo das águas próximas àquelas terras.

De volta às Fronteiras Prateadas, os heróis encontram sua base de operações - no vilarejo de Neve Morta - em ruínas. Os vilões Pólux e Aurora, junto de Cassandra (agora totalmente convertida à fé sharrana chacinaram o povoado e destruíram a modesta fortaleza dos heróis, que ainda encontrava-se em obras. O trio sharrano ceifou a vida de todos. Os únicos sobreviventes foram os aventureiros (apesar de uma baixa), mais um par de aldeões.

As notícias sobre a tragédia de Neve Morta espalharam-se como doença contagiosa. Os Guardiões da Prata passaram a serem estigmatizados, como os responsáveis indiretos pelo episódio conhecido como “Massacre de Neve Morta”. Segundo o bom povo das Fronteiras, os aventureiros teriam atraído os “demônios”.

Furiosos, os heróis planejam uma retaliação. Decidem invadir a fortaleza voadora que abriga os sharranos, responsáveis pelo ataque. Porém, antes de partirem rumo ao Refúgio da Noite Eterna; um ensurdecedor estrondo ecoa, e uma nuvem de fumaça negra surge quilômetros ao norte, próximo à Espinha do Mundo. Os aventureiros apressam-se para o local.

O Refúgio da Noite Eterna caíra. Boatos dizem, que a causa da queda foi a investida de um poderoso grupo de aventureiros, que adentraram o enclave, encontraram o Mythal que mantinha a estrutura suspensa, e o destruíram. Ao chegarem no local, os Guardiões penetram nos escombros, para averiguar. Encontram ninguém menos que o arqui inimigo Pólux Azous, ferido e desmemoriado.

Pólux parecia não se lembrar que fora uma pessoa tão vil e inescrupulosa. Sua mente parecia ter voltado aos tempos áureos de sua juventude, quando ainda era um guerreiro honrado. Sendo assim, os heróis resolveram não matá-lo, mas entregá-lo as autoridades das Fronteiras Prateadas.

Com Pólux detido em Lua Argêntea, os heróis partem em busca da Centelha. Embarcam em um navio pirata rumo ao mar desconhecido, visando aportar em Maztica.

No presente momento, os Guardiões de encontram em alto mar.

1 comentários:

Italo disse...

Queeeeeeee maaaaaaaassaaaa, vei!!! Muito foda a história da tua campanha. É você quem mestra, né? Eu gosto muito de Selûne, sou doido pra fazer algum personagem devoto dela. Também tenho muito vontade de usar o cenário de Maztica em uma de minhas campanhas, embora eu não o conheça muito.
Achei deveras interessante o plot dessa campanha, se eu morasse na mesma cidade que você, imploraria por uma vaga no grupo. Mas... como isso está difícil, peço apenas que continue publicando informações sobre a campanha, estou supercurioso pra saber como continua...
Um grande abraço, cara.